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Em um sinal do afastamento dos combustíveis fósseis que está começando a surgir em algumas regiões, os países do G-20 produziram coletivamente 8% de sua eletricidade a partir de energia solar, eólica e outras usinas verdes em 2015, em comparação com 4, 6% em 2010.
Sete membros do G20 agora geram mais de 10% de sua eletricidade a partir dessas fontes, em comparação com as três economias que geravam em 2010.
Esses sete são liderados pela Alemanha, sede do Energiewende, uma mudança de política em direção à energia verde. As energias renováveis respondem por 36% de seu mix de eletricidade, de acordo com dados compilados para o Financial Times pelo grupo de pesquisa Bloomberg New Energy Finance (BNEF).
O Reino Unido, a Itália e a França geraram mais de 19% de sua eletricidade a partir de fontes renováveis de energia, enquanto a Austrália e o Brasil alcançaram 11% e 13%, respectivamente. Para os 28 membros da UE, o aumento médio foi de 18%.
Os números não incluem energia hidrelétrica, uma das mais antigas fontes de energia renovável.
Em vez disso, os dados destacam o crescimento de novas formas de energia verde, como fazendas solares e eólicas que têm sido fortemente subsidiadas em muitos países enquanto os governos tentam combater o aquecimento global.
Esse crescimento foi especialmente notável no Reino Unido, que gerou 24% de sua eletricidade a partir dessas fontes renováveis no ano passado, em comparação com apenas 6% em 2010.
Mesmo assim, os combustíveis fósseis continuam a dominar o fornecimento de eletricidade em muitos países, incluindo os Estados Unidos e a China, dois dos mais poderosos defensores do acordo de mudança climática da ONU, assinado em Paris em dezembro passado.
A China é o maior mercado mundial de energia limpa, respondendo por quase um terço dos US $ 329 bilhões investidos em energia limpa em todo o mundo no ano passado, em um momento em que o governo continua a impulsionar sua indústria de energia.
A Goldwind, empresa chinesa, tornou-se a maior fabricante de turbinas eólicas em 2015, encerrando mais de 30 anos de supremacia que Estados Unidos e Europa tiveram no setor. As empresas chinesas de painéis solares há muito são líderes no setor de energia solar. Apesar disso, as usinas de energia renovável, como a eólica e a solar, responderam por apenas 5% do mix de eletricidade que a China produziu no ano passado, segundo dados do BNEF, percentual muito próximo ao da Índia, México e Japão. Isso ocorre porque a China acrescentou capacidade "substancial" de geração de energia a partir do carvão durante o período de cinco anos, explicou o analista da BNEF Abraham Louw.
Nos Estados Unidos, os combustíveis fósseis continuam a liderar o mix de eletricidade do país. A pesquisa da BNEF mostrou que as energias renováveis não hidrelétricas representaram apenas 8% do total no ano passado. No entanto, esse percentual é muito superior ao da Arábia Saudita e da Rússia, onde o uso e a produção de novas energias renováveis permanecem insignificantes.
Visto em Entreplanos