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Cientistas da Universidade Estadual de Moscou vão dedicar os próximos 4 anos ao desenvolvimento do projeto denominado ‘Arca de Noé’: o primeiro banco no mundo de biomateriais de todos os organismos vivos da Terra, relata RIA Novosti. Na primeira fase, cerca de 14 milhões de dólares já foram destinados ao projeto.
Trata-se da criação no terreno da universidade de Moscou de um repositório que será um banco de dados de toda a vida na Terra, incluindo todas as espécies que nunca existiram no planeta. Segundo o reitor Víctor Sadóvnichi, o espaço incluirá "o que existia antes, bem como as espécies que estão desaparecendo e as que prosperam". Os principais objetivos do projeto são a conservação da biodiversidade, bem como a utilização desse material para pesquisas científicas.
De acordo com Sadóvnichi, em ‘Noah’s Ark’ “haverá a possibilidade de armazenamento criogênico de diferentes materiais celulares, que podem então ser reproduzidos”. Além disso, está previsto o estabelecimento de um sistema que ligue o armazém a outros, tanto na Rússia como possivelmente no exterior.
O projeto russo será equivalente ao mundialmente famoso banco de sementes conhecido como 'cofre do fim do mundo' na Noruega. Ao contrário da ‘Arca de Noé’ de Moscou, que ficará localizada dentro da cidade, o repositório escandinavo está localizado no arquipélago Svalbard, ao lado de uma montanha ártica. Além disso, o projeto russo é muito mais ambicioso, enquanto o norueguês se limita a armazenar espécies de plantas. O cofre, construído em 2008, foi projetado para proteger as sementes de cataclismos globais, como guerras nucleares ou doenças.
Notícias RT